Vamos falar de festa? (Parte 1)

   Tcharammm!!! Eis que depois de tanto tempo só ameaçando, só mostrando um detalhezinho de nada, só contando por alto, cá estou eu de volta para as nossas postagens frequentes e, agora, contando detalhadamente como foi a organização, planejamento e montagem do aniversário do meu pequeno herdeiro. Então, vamos falar de festa???
   Claro que é muita coisa para falar de uma vez só, então vou mostrar cada dia um pouquinho, assim a gente tem assunto por bastante tempo ainda! Pode ser?

   Pois bem! Começamos pelo começo então! E onde começa a organização de uma festa infantil? Na escolha do tema, certo? E foi assim que começou a nascer a nossa festa "Gran Circo da Alegria". Acho que circo foi o primeiro tema que me veio em mente e nem me preocupei em pensar em outro, porque com esse tema conseguiríamos fazer uma festa bem colorida e alegre, do jeito que toda festa de criança deve ser.

   E tendo em mente que a decoração seria no estilo de festa provençal (ou festa clean, como alguns também gostam de chamar) eu sabia que conseguiria dar conta do recado e idealizar a festa por conta própria, afinal, a mamãe aqui trabalha com artesanato não é!? Confesso que não foi fácil achar o fio da meada e desenvolver um projeto, uma identidade visual para amarrar toda a idéia da decoração. Foram muitas noites madrugadas de pesquisas. Mas só depois que comprei o DVD "Torne sua festa inesquecível" da designer Nilmara Quintela que consegui visualizar de fato o que eu queria, e daí para o resultado final, foi só uma questão de por a mão na massa e recrutar minha super equipe (irmã, cunhado, mãe, marido...). Não necessariamente nessa mesma ordem!
   Enfim, depois de cerca de 2 meses de muito trabalho, eis o resultado digno de muitos, mas muitos, mas muitos elogios mesmo:
 

 

    Uma decoração simples e sofisticada ao mesmo tempo, uma delícia de olhar e de comer :) E aí, aprovaram???

    Foi, realmente, muito gratificante, como mãe e como artesã receber tantos elogios. Pelo filho lindo e abençoado e também pelo trabalho executado! Gratificante, inspirador e desafiante, eu diria!!! Isso pode, inclusive, render cenas nos próximos capítulos... mas sobre isso eu falarei mais adiante.

   Voltando à festa, eu pergunto mais uma coisa. Se a festa foi assim tão bonita e planejada, qual o primeiro passo para que os convidados pudessem vir para ver e participar? Ah sim, convidados a gente convida com um "Convite". E, para uma festa especial, o convite também tinha que ser especial. Ei-lo:

 

 

No verso do copinho de pipoca tinha todas as informações da festa, mas como não editei a foto, não vou postar por razões obvias, uma vez que tem o endereço e tal. Foram dias e dias fazendo e embalando pipoca fresquinha. Deu um trabalhinho bom, mas a primeira impressão para a festa foi a melhor possível. Quem recebia, sempre respondia com um sorriso no rosto da grata surpresa pelo modelo e simpatia do convite. Muito bom!!!

E entre o convite (o início de tudo) e o resultado final (mostrado na primeira foto) muita coisa aconteceu. Eu vou mostrar, mas só amanhã! Por hoje é só!!! Até lá!

 

 

Um post para dizer que tô aqui!

   Ahhhh gente (se é que tem alguém aí rsrs)! O que eu digo agora que apareci depois de um longo e tenebroso inverno sumida??? Bom, primeiro que de tenebroso não teve nada nesse meu sumiço. A verdade é que super estou trabalhando! Muito mesmo!!! Mas com todos os esforços concentrados na produção do niver do filhote, que já está chegando... Quem acompanha um pouquinho este blog sabe que venho comentando sobre isso faz um tempo.

Como diz o marido, essa foto é da sucursal do Ateliê
(quando trago serviço para casa)

   Faltava mais de 5 meses para a data quando comecei a pensar nela, no tema, no que teria que fazer... mas com tanto tempo de antecedência não era tão empolgante colocar a mão na massa. Sem contar que aí era tranquilo conciliar com as encomendas. Mas de repente o tempo voou... e o que estava longe agora falta pouco mais de 20 dias para acontecer. E é nesse momento que eu desapareço do blog e me agarro no Ateliê.
   Não tanto por falta de tempo (pq sempre tem uma madrugadazinha ou outra que daria para passar por aqui), mas por não querer (mesmo me coçando para fazer o contrário) postar os detalhes antes da data para que não estrague a surpresa para os convidados (pq sei que alguns deles também frenquentam este bloguezinho).
   Aí como eu fico? Penso, executo, arrumo, mudo de idéia, melhoro, pesquiso, coloco a mão na massa, tenho outra idéia, executo, arrumo, etc etc etc e etc. E grito de alegria quando ficou do jeito que eu queria. E olho, e olho, e olho! E aí me dá aquelaaa vontade enorme de mostrar. De compartilhar, mas tiro a foto, guardo e me conformo em esperar a data pós-festa para divulgar.
 E não paro. Agora que as peças vão ficando prontas e guardadas no cantinho esperando o grande dia, vejo como é especial pensar em cada detalhe. Saber que, com exceção do que é de comer e de beber, tudo foi pensado e planejado por mim é muito bom. Tenho recebido ajudas muito especiais no ateliê (senão, impossível dar conta de tudo sozinha). Irmã, cunhado, mãe e até marido. Mesmo que nem sempre colocando a mão na massa, mas só de se comprometerem em tomar conta do filhote, já dá um help danado.
    Então, certamente darei outra sumida depois desse post. Mas assim que passar o aniversário, volto com muita, mas muita coisa legal mesmo para mostrar. Tudo está sendo pensado com muito carinho e criatividade. A começar pelo convite até as lembrancinhas para as crianças e os adultos, passando pela decoração da mesa, o bolo, os enfeites dos docinhos, o centro de mesa, o cantinho de brinquedos e brincadeiras... Ufa! Não é pouca coisa não, mas se o assunto é comemorar a vida do meu amor maior, tudo isso vale a pena! E vale muito mais!!!
   Aguardem! Eu volto!
   Até!

Era uma vez que não viveram felizes para sempre

   Esse post é para falar de um fim. O fim de uma relação de amor e de cumplicidade que há dois anos eu cultivava na minha vida. O fim de uma história que foi o começo da minha entrada "de cabeça" no mundo profissional do artesanato. O fim da minha loja virtual no Elo7.
   Minha lojinha do Elo7 fez dois anos no dia 14 de abril. Lembro que descobri essa plataforma numa matéria de revista. Na mesma noite, entrei no site, li tudo, busquei informações adicionais. Acreditando na seriedade do site e que poderia dar certo, de cara fiz minha loja pró. Cadastrei um único produto. Fui dormir.
   Na manhã do dia seguinte, as visualizações daquele meu gaveteiro de bijuterias já passava de 30 e até alguns pedidos de informações eu já estava recebendo. Fiquei doidamente feliz. De fato, aquilo podia dar certo. Reuni fotos de mais produtos. Fui cadastrando. Fiz cartãozinho de visita com o endereço da minha loja. E comecei a receber pedidos, a acompanhar o desempenho. As visualizações crescendo. Algumas vendas surgindo. Resumo: virei fã do Elo7 e fiel divulgadora.
   Eis que alguns meses atrás esse conto de fadas começou a ruir. Sei lá porque cargas d'águao elo 7 resolveu nos tirar a opção de trabalhar com o Pagseguro e instalou um tal de Moip (que até então eu jamais tinha ouvido falar). O que tem de errado nisso? É que a porcentagem cobrada por venda (inclusive sobre o valor do frete) passava a ser de 12%. Isso mesmo, 12% de comissão por venda. Fiz as contas, simulei vendas, anotei, fiz as contas de novo. Não... realmente não dá. Ou repassava o valor para os produtos ou não dava. Pois bem. Não aderi ao Moip. Mas ainda havia uma luz no fim do túnel. Afinal, com as negociações de venda por e-mail, continuei a oferecer a opção de pagamento pelo pagseguro para meus clientes. E assim, segui feliz, sem sentir no bolso a tal mudança do Elo7.
   Acontece que o Elo7 gostou da idéia de mudar as regras do jodo ao seu bel prazer. Sem nem uma, umazinha sequer, pesquisa de opinião entre os lojistas, que somos, de fato, a estrutura que faz o Elo7 ser o que é. E desde ontem (15/04) entrou em vigor os novos termos de uso do site. É tanto absurdo junto que quando tomei conhecimento dos termos pela primeira vez custei a acreditar que aquilo podia ser verdade. Mas era.
   Em resumo (para falar dos maiores abusurdos), a partir de ontem é extremamente proibido (sobre o risco de ser banido do site) divulgar qualquer informação de contato da nossa loja fora do elo7. Ou seja, na minha loja virtual não pode haver mais telefone, e-mail e nem endereços da loja física, do blog ou do ateliê nas redes sociais. Isso tudo para proibir que as vendas iniciadas dentro do Elo7 sejam terminadas fora dali (feito fazia dando a opção do pagseguro). Mas a gente já paga uma anuidade para manter a loja. Eles já não faziam nada de graça não... Para mim, é como existir pela metade. Montar uma loja, publicar as fotos e colocar preço, qualquer um faz. Mas saber que aquela loja existe em outras formas, no facebook, num blog como esse, ou até mesmo por um telefone "de verdade" dá mais credibilidade e passa mais confiança ao comprador. Ou estou errada?
   Outro absurdo é que todas as mensagens trocadas com o cliente agora serão monitoradas pelo site. Justamente para coibir a prática de oferecer ao cliente outras opções de pagamento. Privacidade zero, certo? E se não bastasse isso, também a partir de 2 de julho, eles também passarão a cobrar a comissão de 12% para os pagamentos feitos por depósito em conta. O que eu deduzi disso tudo? Que agora o Elo7 tá nem aí mais para valorizar, estimular e blábláblá o trabalho dos artesãos. Agora eles querem e só pensam e só visam $$$$$$$$$. Ou estou errada [2]?
   Então é o seguinte. Por enquanto a minha loja continua lá. Mas já vou estudando formas alternativas e em breve farei como muuuuuuuuuuitos artesãos já estão fazendo. Fecharei as portas do Ateliê Trançando Arte no Elo7.
   Não tem aquela história de "não quer brincar, não desce para o play"? Pois vou juntar minha trouxinha e ir embora. Perde o Elo7. Não por mim, que sozinha não sou nada mesmo. Mas por todos que já estão fazendo o mesmo. Lojas antigas, lojas que começaram com o Elo7.
   Foi bom enquanto durou! :) Mas amores são assim... até a gente encontrar o certo e pra vida toda, a gente tem que passar (e aprender) com os errados.

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   Para ler um relato menos dramático e mais racional, clica aqui. A Regina do Ateliê Papier disse tudo.

As almofadinhas

   Veja só... prometi e consegui voltar aqui antes da semana terminar para mostrar as almofadinhas que fiz como lembrancinhas de 1ª Eucaristia da filha de uma cliente. A mensagem foi escolhida pela própria menina, o que eu achei que deu um toque ainda mais personalizado para a peça.
   E eu, que estava super empolgada para escrever este post, agora, abrindo e vendo a qualidade das fotos que eu fiz, fiquei um pouco decepcionada. Todo um aparato no Ateliê para fotografar as lembrancinhas e eu faço o favor de esquecer a máquina boa em casa. Resultado: fiz com a máquina ruim (que é pequena e já anda dentro da bolsa) e o resultado não podia mesmo ser muito bom... pior que no visor da máquina eu estava achando que tinha ficado o máximo... rsrs Bom para aprender... Sorte foi que depois de embaladas, eu as trouxe para casa e consegui fazer mais uns cliques. Aí sim, eu gostei :)
   Que tal?

A mensagem:

"Senhor, não ostentamos a majestade dourada do girassol e nem possuímos a beleza

multicor das asas das borboletas. Mas temos um espírito livre e imortal, que nos torna

semelhantes à Vossa Pessoa. Fazei que a nossa inteligência encontre a Verdade e a nossa

vontade se plenifique com a posse do bem. Amém"

 

As borboletinhas feitas especialmente para esta encomenda,

esperando o momento de voarem para as suas almofadinhas.

 

 

 

Espero que tenham gostado. Para quem se interessou e quiser dar uma olhada melhor na nossa lojinha virtual, é só clicar aqui.

Post com um pé no Rio de Janeiro!

   Ops! Eu disse que ia aparecer por aqui antes da páscoa e só agora consegui sentar aqui para escrever um novo post. Mais um sintoma de como o dia-a-dia ficou atribulado por aqui depois que fiquei sem a minha ajudante. Mas não é só isso, o lado bom do sumiço é que fui ali dar umas voltinhas no Rio de Janeiro também. Aproveitei que ia ter a "Rio Artes Manuais" e programei essa viagem para visitar a feira e fazer umas comprinhas no Centro.

 

   Eu acho que já tinha falado aqui que não achava essa feira, organizada pela loja Caçula, uma Brastemp, e agora, depois da segunda visita, continuo não achando. Mas isso é muito pessoal né... porque depende muito de que artesanato estamos falando. Para criações em tecido achei pouquíssimo variado. Mas em compensação, encontrei o stand da Artesã Deize Costa e isso me valeu a feira toda. Na tarde que passamos (eu e minha irmã) no Centro de Convenções SulAmérica, fui e voltei ao espaço dela várias vezes e aprendi a fazer lindas flores de tecido e outras coisitas mais. Também aproveitei o stand da Minuano e fiz a assinatura da Revista Make que eu queria já faz tempo. Como as edições são bimestrais, as vezes eu me perdia nas contas e chegava na banca tarde demais para conseguir o exemplar da vez.

   O que pior eu achei sobre a feira foi exatamente a Loja Caçula montada lá dentro. Como único lugar de compra (nos stands, os expositores só podiam demonstrar e não vendiam nada), os visitantes da feira que quisessem aproveitar a viagem e sair de lá com alguma mercadoria não tinha outra opção senão pagar pelo que a Caçula cobrava. Até aí, nada demais. A minha decepção foi, no dia seguinte, ao chegar na Caçula da rua da Alfândega, no Centro da cidade, descobrir que os preços praticados na feira eram maiores que os da loja normal. Na brincadeira, tomei um prejuízo de quase R$ 20,00 em três peças que comprei para o aniversário do pequeno. E o prejú só não foi maior porque, já no caixa, soube também que na feira não valia nada ser cliente cadastrado (que dá um descontinho em alguns itens) e por isso deixei um tanto de material para trás. Não gostei mesmo!

   Agora já estou de volta ao lar-doce-lar e às funções do Ateliê. Essa semana, na correria para finalizar a encomenda da cliente de São Paulo de um gaveteiro para bijus. Acho que até sábado está no correio. Tentarei fazer fotos decentes e venho mostrar aqui. Também volto para mostrar as lembrancinhas de 1ª Eucaristia que eu comentei no último post. Ficaram fofas demais!

   É isso. Vou ficando por aqui porque hoje tem uma dorzinha de cabeça muitoooo chata me atrapalhando as idéias!
   Inté :)



 

Atualizando as noticias!

 
    Hoje venho com um post cheio de notícias porque depois da "inauguração" e da promoção do Dia do Artesão eu nem tive tempo mais de passar por aqui para contar as últimas!!!
   Então eu vou começar falando que a tal da inauguração era mesmo tudo o que eu precisava para dar a cara séria que o meu negócio (negócio sim, porque não?) precisava. E quando, de repente, minha campainha tocou e vi que não era minha mãe, nem minha irmã e nem meu marido (presenças cativas diárias) e sim uma mulher que eu não conhecia eu fiquei radiante. Ela quis conhecer, se encantou e encomendou!!! Preciso dizer que eu fiquei feito boba depois? Ela veio assim, sem indicação, ao sabor do vento! E me encheu o coração de alegria.
   Mas antes dela um outra cliente já havia batido à minha porta e feito a encomenda das lembrancinhas para a primeira eucaristia da filha. Foi indicação da minha mãe, e é nesse trabalho que estou empenhando os esforços agora. Quero que tudo saia tão lindo e delicado quanto elas (mãe e filha) esperam! Já estou na metade do caminho (até quarta-feira estará prontinho), mas dá uma espiada aí do lado... já está ficando fofo, não está?
   E como eu estava precisando desse tecido lilás de poa branquinho para montar esse composê, aproveitei a "necessidade" e fui fazer umas compritchas no Florestinha. Aí que mora o perigo. A pessoa só precisa de 0,50 cm de tecido lilás de poá e sai de lá com quase 15 metros de pano. Mas como resistir a tantas estampas lindas, maravilhosas e perfeitas???? Fico doida, compro pra caramba e saio de lá com a nítida impressão de que precisava comprar mais, muito mais rsrs. Ah sim, só para esclarecer, o Florestinha, na verdade é uma fábrica de tecidos (que fica no bairro Floresta aqui em JF) e tem tecidos lindos com preços bem bacanas. Super vício ir lá (mesmo que seja só de vez em quando).
   Agora estou me preparando para dar uma fugidinha no Rio de Janeiro para visitar a feira da Caçula, a "Rio Artes Manuais". A única edição dessa feira que eu visitei foi há dois anos. Não achei assim uma Brastemp, mas já que tenho a oportunidade de ir de novo, é sempre bom para ficar por dentro das novidades, trocar idéias, conhecer materiais... então, lá vou eu dar uma conferida. 
   E antes que eu me esqueça, já que lembrei aí em cima no início do post, a ganhadora do sorteio foi a minha irmã Flaviana. No facebook teve até coro para chamar o sorteio de "marmelada" rs. Mas como eu disse, a chance de ser marmelada era grande, já que a maioria dos participantes eram da família ou amigos queridos... Mas é o que dizem: "quem tem família, tem tudo", portanto, foi justo a Flavis ter vencido. :)
   Falando nela, eu também não podia deixar de falar aqui do quanto eu fiquei emocionada com um e-mail que ela recebeu (e me encaminhou) de uma paciente elogiando este blog, meus escritos e meus trabalhos. De uma delicadeza tão grande que fico até sem palavras. Talvez eu reproduza alguns trechos em um post futuro, mas fica aqui o meu agradecimento e o meu carinho para a Iara, que, com tão belas palavras e sem nunca ter me visto, fez pulsar ainda mais colorido o meu coração artesão! :)
   Com isso, fecho as notícias por aqui. Mas volto antes da semana terminar, para mostrar mais fotos de como ficou o Ateliê depois de pronto e para desejar uma Feliz Páscoa!!! Por hoje, é só!
  

Para comemorar!