sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

E o começo?

E o mês que começou logo ali já se despede da sua primeira semana! Passou rápido para você? Para mim nem tanto, porque foi uma semana de muitooo trabalho organizando as coisas lá no ateliê. Na segunda, finalmente, o instalador terminou com o piso e uma parte da divisória (a principal) já foi instalada.
Com isso, desde terça estou lá marcando ponto todos os dias para colocar tudo no lugar (e haja lugar para tanta coisa). Só hoje que não deu para descer porque o pequeno aqui passou a noite com febre e só agora no meio da tarde começou a melhorar... Mas aproveitei esse tempo para arrumar o que eu trouxe do Ateliê para casa e acabar com a bagunça que estava aqui no quarto de hóspedes. Muito em breve retomarei as atividades do Ateliê Trançando Arte in loco. Muita alegria pensar nisso!!!!!!

Mas enquanto isso não acontece, vou falar um pouquinho da minha primeira experiência de venda no mundo das artes manuais. Foi em 1999 (ou 2000), no 3º ano do ensino médio, que fiz os meus DOIS primeiros cartões artesanais. Lembro até hoje, exatamente, como eles eram. Metade de mim tem vergonha de tê-los vendido, outra metade tem certeza que foi justamente por isso que continuei a fazê-los.
No início, os materiais e ferramentas que usava eram completamente precários e o acabamento não era lá grandes coisas. Tudo era riscado, cortado, colado, furado e costurado à mão. Muitas vezes até precisava recrutar o time de casa (mãe e irmãs) para ajudar. na produção...
Só sei que faziam sucesso. Faziam muito sucesso! Vendi muito na escola, no pré-vestibular, na faculdade e por onde mais passasse.
Com o tempo, a estrutura foi melhorando, outros acessórios foram incorporados e o produto final foi ficando cada vez melhor. Até que, ano passado, na Mega Artesanal encontrei a máquina dos meus sonhos. Foi o upgrade que faltava. Os cartões ganharam outra aparência. Só não perderam a sua particularidade: a costura, feita à mão, que dá aquele tcham e é a marca principal dos cartões Trançando Arte.

A seguir, as fotos mostrarão um pouco da evolução dos meus queridos cartões!!!



Letras riscadas à mão, com molde de "radiografia", sem tirar o miolinho...
Ainda com os mesmos moldes, mas já usando o papel com brilho...

Um dos mais vendidos, em todas as épocas!

Base texturizada e letras já feitas com a ajuda do computador

O meu preferido cartão "Casalzinho de Araminho"
Brincando com cores

E ai... comprei a máquina.

Letras cortadas na máquina.... outra coisa né?

Textura feita à mão

E a vida segue... depois de todos esses anos, descobri a paixão pelos tecidos, pelo patchwok, pela cartonagem. Mas os cartões... vez ou outra sempre volto a fazê-los. Nunca serão deixados de lados porque foi por eles que nasceu o Ateliê Trançando Arte!

2 comentários:

  1. Eu bem sei o que era a função desses cartões... Tirar risco, cortar direitinho, furar ( sempre a Taty q fazia essa parte) e bordar que era a mais gostosa... Cartões personalizados., de chupeta, com foto etc,etc... Lindos como sempre! Parabéns Tatys tenho orgulho de você! Quero ver logo o atelie! Bjs

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    1. O melhor é que eu sempre tive com quem contar :) Mas eu marcava em cima rsrs
      A união faz a força, não é assim?
      Obrigada, sempre! Bjos

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